Colaboração Científica Luso–Nórdica: Mapeamento de Investigação, Inovação e Diplomacia
- SPOT Nordic
- 26 de set.
- 1 min de leitura
Atualizado: 3 de out.
Ao longo da última década, a colaboração científica entre Portugal e os países nórdicos transformou-se numa rede dinâmica de publicações, projetos e mobilidade de investigadores. Para compreender melhor esta dinâmica, a SPOT Nordic produziu um relatório abrangente que mapeia colaborações entre disciplinas, instituições e quadros de financiamento, com especial destaque para a mobilidade a nível de doutoramento no âmbito do programa Erasmus+.
O relatório mostra que a cooperação não é apenas ativa, mas também multidisciplinar, com as Ciências Sociais na liderança, enquanto as áreas da Saúde, STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e Artes também desempenham papéis significativos.
Ao mesmo tempo, a mobilidade de pessoal académico domina as trocas, existindo menos oportunidades para estudantes de doutoramento, e os fluxos continuam a ser mais fortes de Portugal para os países nórdicos do que no sentido inverso.
Estudos de caso sobre investigadores e empreendedores portugueses no estrangeiro — desde a física dos buracos negros até à inovação em biotecnologia — destacam a dimensão humana da colaboração e o potencial da diplomacia científica para aproximar regiões.
As nossas conclusões sublinham oportunidades essenciais para o futuro, incluindo o alargamento da participação institucional, o reforço de parceiros nórdicos menos representados (Noruega, Islândia e Finlândia) e o investimento em áreas emergentes como inteligência artificial, energia e saúde digital.
Ao transformar excelência científica em inovação e aprofundar a diplomacia científica, a cooperação luso–nórdica pode tornar-se um modelo para a Europa, ligando conhecimento a impacto e investigadores à sociedade.
Comentários