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Entrevistas exclusivas com a equipa da SPOT Nordic: Daniela Murteira

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Natural de Lisboa e residente em Odense, a Daniela Murteira é a estagiária da SPOT Nordic na área de diplomacia científica.

Com uma formação em Ciência Política e uma forte motivação para trabalhar na área diplomática e em organismos internacionais, a Daniela tem contribuído ativamente para os objetivos da associação, combinando análise política, investigação científica e dinamização de projetos.



▶️ Quem és? Nasci e vivi em Lisboa a minha vida toda, onde estudei Ciência Política no ISCSP, Universidade de Lisboa. Gosto muito de ler sobre etnologia, história, política e ciência, no entanto não dispenso uma tarde de copos 🍷 e jogos de tabuleiro 🎲. Os meus planos para o futuro passam por trabalhar na área diplomática (embaixada) ou em organizações internacionais como consultora/analista.


▶️ O que fazes? Sou neste momento estagiária na SPOT Nordic no âmbito do projeto de diplomacia científica. O meu trabalho passa por escrever relatórios, como o Mapeamento das Colaborações Científicas entre Portugal e os Países Nórdicos, e um futuro relatório comparativo entre os ambientes científicos português e dinamarquês; desenvolver projetos de candidatura a fundos; procurar entidades com quem estabelecer parcerias institucionais; e dar a conhecer, através de eventos e canais digitais, a importância da diplomacia científica para o desenvolvimento sustentável e a cooperação internacional.


▶️ Como é um dia normal? Os meus dias normalmente começam com a viagem de comboio🚆até Copenhaga, onde está localizado o espaço de co-working da SPOT Nordic. Vivo atualmente em Odense, por isso aproveito a viagem de cerca de uma hora para ler, ouvir podcasts 🎧 e acompanhar as notícias. No escritório, começo com um briefing diário com a minha colega Rita, seguido de tarefas como recolha de dados, redação de relatórios ou planeamento de projetos. No final do dia, gosto de ir ao ginásio ou correr 🏃‍♀️.


▶️ Quais os aspetos que mais valorizas ao viver na tua cidade e país? O que mais valorizo em Odense é a tranquilidade, a proximidade de tudo e a facilidade de criar relações sociais num contexto urbano de pequena escala. A Dinamarca oferece qualidade de vida, cultura de trabalho equilibrada, respeito interpessoal e valores sociais fortes como a confiança e a tolerância.


▶️ O que valorizas em Portugal enquanto emigrante que não davas importância enquanto residente? Sem dúvida a comida 🍽️ e o papel que as refeições desempenham na nossa cultura de socialização. Também dou agora muito mais valor ao mar e às praias portuguesas 🌊, que sempre fizeram parte da minha rotina, mesmo fora do verão.


▶️ Na tua opinião, quais as áreas prioritárias de colaboração entre Portugal e os países nórdicos? A sustentabilidade e a inovação tecnológica são áreas onde os países nórdicos têm forte tradição, e onde Portugal pode beneficiar através da sua localização estratégica, investigação marinha e investimento em energias renováveis. No campo científico, Portugal pode aprender com os modelos nórdicos em termos de valorização dos investigadores, financiamento e ligação entre academia e setor empresarial. O projeto que estou a desenvolver procura mapear essas diferenças e identificar sinergias estratégicas.


▶️ Porque é que decidiste fazer parte da SPOT Nordic? A ideia de contribuir para a diáspora portuguesa no estrangeiro interessou-me desde o início. Quis participar numa organização jovem, com espaço para inovação, onde o tema da diplomacia científica se cruza com a minha formação e interesses pessoais. Vejo a SPOT como uma plataforma para promover Portugal no contexto europeu, a partir do Norte.


▶️ Como podes contribuir para a equipa da SPOT Nordic? Através de investigação e análise de dados, estruturação e execução de projetos, planeamento de eventos e criação de materiais de comunicação. No futuro, quero também apoiar o desenvolvimento de parcerias institucionais que reforcem o impacto da associação.


▶️ Quais os projetos que mais te interessam na associação? Os projetos “Da Ciência à Indústria”, os eventos anuais, o mapeamento das colaborações científicas e outros que estejam ainda por explorar e desenvolver.


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▶️ Uma mensagem final que gostarias de partilhar com o mundo: Acredito que todos damos o nosso melhor, com diferentes resultados marcados pelas circunstâncias genéticas e sociais. É através da busca contínua por conhecimento empírico e pela cooperação com quem teve menos oportunidades que conseguimos criar uma sociedade mais justa e verdadeiramente humana 💫.



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